O BENFICA não se explica, sente-se!!

Desde que me conheço como gente, «sou BENFIQUISTA, com muito ORGULHO, com muito AMOR».
Já tive a oportunidade de, noutro cantinho, tentar arranjar "razões" para tal, mas por mais voltas que dê, por mais que pense, nunca chego a uma conclusão precisa e concreta.
Só vi o Benfica campeão - a sério, como costumo dizer - uma vez. Desde que nasci foi quando mais duas vez, mas dado à minha curta idade de então não me recordo).
Nunca tive outro clube, apesar de influências de amigos e primos. Nem a tentação de ver outro clube a ganhar consecutivamente me fez mudar. Todos nós sabemos o quão vulneráveis as crianças são em relação a este aspecto.
Desde sempre que me acham um "caso sério" de Benfiquista. E, também, desde sempre tive uma grande necessidade de escrever sobre o meu clube.
Há dias, a mexer no meu baú, encontrei textos meus, ora sobre a inauguração da nossa linda Catedral ora sobre a conquista do último campeonato.
Resolvi trazer aqui um excerto do texto "Benfica Campeão 2004/2005". Um texto feito por uma miúda que, na altura, frequentava o 9.º ano de escolaridade. Um texto de alguém que queria ser, na altura - ainda-, jornalista desportiva.


«No dia 22 de Maio de 2005, o (Sport Lisboa e) Benfica conquistou o campeonato nacional de futebol. Um empate já nos chegava, nem que o segundo classificado ganhasse. E foi isso o que aconteceu. A equipa liderada pelo técnico Giovanni Trapattoni empatou no Estádio do Bessa a uma bola. O primeiro e único golo do Benfica foi marcado através de grande penalidade, pelo capitão Simão Sabrosa. Passando mais ou menos três minutos, para nossa desilusão, o Boavista empata o jogo na sequência de um canto. E não foi por falta de aviso de Trapattoni que o Benfica sofreu o golo.
(...)
No Estádio do Dragão, mal souberam que o Boavista tinha empatado o jogo, os portistas relançaram a sua esperança da conquista do título e não cabiam em si de contentes. Quando a formação da Académica (adversário do Porto) empatou o jogo, "saiu-lhes o tiro pela culatra". Reverteram-se os papéis. Desta vez a alegria e a festa era no Estádio do Bessa e os Benfiquistas já cantavam e gritavam: "campeões, campeões, nós somos campeões!".
(...)
No Bessa a festa era nossa. E que festa... já se sentia o cheiro a campeões. Era o Norte e o resto do país pintado a vermelho e branco. O jogo terminou e o sonho continuou. Estava num mundo à parte porque nunca tinha visto o Benfica CAMPEÃO. Não há nada igual a ver um Benfica Campeão em plena cidade do Porto e a festejar em plena Avenida dos Aliados. Estávamos em território inimigo mas que sempre foi (e será) NOSSO. Foi a loucura total, num dia de grandes emoções para sempre recordar. Um dos dias mais felizes da minha vida.»

Pois é, um excerto fielmente transcrito, onde fica claro o orgulho e o despertar do Benfiquismo que há em mim. Já o tinha acontecido com a última conquista da Taça de Portugal, mas um campeonato... é um campeonato!
O sonho continua. O sonho de voltar a ver o Benfica cada vez mais CAMPEÃO. O sonho de ver, um dia, a Europa rendida - como outrora - ao meu Benfica, com a sua consagração.
Recentemente, já tivemos perto, muito perto... chegamos aos quartos-de-final da Liga dos Campeões. Foi um autêntico sonho. Não fomos mais longe porque não nos deixaram. Mas já valeu a pena: eliminamos Man. United, Liverpool, só para citar alguns... era o regresso das grandes noites europeias ao Estádio da Luz. Que emoção!
Continuo a acreditar, sempre, ou porque o sonho comanda a vida ou porque tudo vale a pena se a alma não é pequena. Mais: tudo vale a pena se a alma é Benfiquista!
E, tenho a plena consciência, que a minha alma Benfiquista, bem como a de TODOS VÓS, não é pequena... é ENORME como o BENFICA!!!

AMO-TE BENFICA!!!